19 de novembro de 2010

VOCÊ É...

Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra.

Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora.

Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda.

Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima.


Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia.

Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê.

Martha Medeiros

29 de agosto de 2010

Gentileza, Virtude Esquecida!

É cada vez mais raro se observar atitudes de gentileza nas relações que vivenciamos na agitada correria do dia a dia das nossas vidas.

Levados pelos inúmeros compromissos assumidos e pela pressa em resolvê-los, não nos damos conta de quantas vezes atropelamos os bons costumes, e as boas atitudes para com o nosso próximo, e por isso mesmo, já não nos incomodamos muito com suas más atitudes em relação a nós.

Como cobrar dos outros, o que não oferecemos por nossa vez? O resultado dessa falta de consideração mútua, é a ausência de cordialidade, de afeto, de convívio saudável, que se observa na sociedade dita moderna, onde cada indivíduo parece ser único, pois, pouco lhe importa o que se passa à sua volta com seu semelhante, seja ele, seu parente, seu vizinho, etc..., mostrando com esse seu procedimento a árvore frondosa do egoísmo, que cultiva no canteiro de seu coração, a exibir frutos amargos de frieza e indiferença, como se fôssemos auto suficientes em tudo e não necessitássemos uns dos outros para nada.

Só abrimos uma exceção, isto é, só modificamos esse comportamento egoístico, se nos deparamos na presença de alguém do qual esperamos obter algum favor ou alguém de quem aguardamos tirar alguma vantagem pessoal.

“O verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza. Se ele interroga a consciência sobre seus próprios atos, a si mesmo perguntará se violou essa lei, se não praticou o mal, se fez todo o bem que podia, se desprezou voluntariamente alguma ocasião de ser útil, se ninguém tem qualquer queixa dele; enfim, se fez a outrem tudo o que desejara lhe fizessem.” (E.S.E. Cap. XVII – item 3 - O Homem de Bem).

O ser humano precisa urgentemente refletir sobre esse seu comportamento equivocado e irracional, precisa ver em seu semelhante um irmão de quem depende sua própria elevação como ser imortal, criado com a finalidade maior que é a perfeição em todos os sentidos, e que para isso não prescinde da convivência salutar com seu irmão, em constante troca de experiências, e com o qual tem muito a aprender.

Somente com seus próprios e limitados recurso e conhecimentos, não será capaz de chegar ao seu destino, no encontro tão sonhado com a verdadeira felicidade no seu estado de pureza espiritual.

Precisa entender que só através do trabalho na sua reforma interior, buscando “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, poderá se promover na escala hierárquica da criação universal da qual faz parte integrante, e que sem a mudança em seus métodos e atitudes, priorizando as conquistas espirituais, não conseguirá obter a tão almejada paz interior, que não conseguirá encontrar na conquista e realização dos seus sonhos materiais, que logo alcançados, passarão a segundo plano, surgindo imediatamente nova necessidade de conquista que por sua vez, com o passar do tempo também deixará de ser tão importante, e assim sucessivamente.

O gesto de gentileza é sem dúvida um grande passo que damos para modificar, em muitas ocasiões, uma inimizade nascente, uma suspeita infundada, uma informação infeliz abrindo horizontes novos e facilitando a compreensão e a concórdia.

Não devemos aguardar a gentileza dos outros para conosco, para nos decidirmos por mudar nosso comportamento, sejamos nós os cultivadores da gentileza, usando-a como exercício na metodologia do nosso burilamento, usando a força de vontade como fonte propulsora a nos impulsionar para frente em direção ao crescimento moral espiritual; e nesse particular, nós seguidores da filosofia espírita muito mais que os nossos irmãos de outras correntes religiosas, pois dispomos de tantos ensinos contidos na codificação que nos orientam sempre nesse sentido conforme a mensagem que segue:

“Bem compreendido, mas sobretudo bem sentido, o Espiritismo leva aos resultados acima expostos, que caracterizam o verdadeiro espírita, como o cristão verdadeiro, pois que um o mesmo é que outro. O Espiritismo não institui nenhuma nova moral; apenas facilita aos homens a inteligência e a prática da do Cristo, facultando fé inabalável e esclarecida aos que duvidam ou vacilam. Muitos, entretanto, dos que acreditam nos fatos das manifestações não lhes apreendem as conseqüências, nem o alcance moral, ou, se os apreendem, não os aplicam a si mesmos. A que atribuir isso? A alguma falta de clareza da Doutrina? Não, pois que ela não contém alegorias nem figuras que possam dar lugar a falsas interpretações. A clareza é da sua essência mesma e é donde lhe vem toda a força, porque a faz ir direito à inteligência. Nada tem de misteriosa e seus iniciados não se acham de posse de qualquer segredo, oculto ao vulgo.” (E.S.E. Cap. XVII – item 4 – Os Bons Espíritas).

Os Espíritos Superiores reforçam os ensinamentos sobre o assunto, ao responderem ao codificador a esse respeito na questão seguinte constante do Livro dos Espíritos:

799. De que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?

“Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade, ele faz que os homens compreendam onde se encontram seus verdadeiros interesses. Deixando a vida futura de estar velada pela dúvida, o homem perceberá melhor que, por meio do presente, lhe é dado preparar o seu futuro. Abolindo os prejuízos de seitas, castas e cores, ensina aos homens a grande solidariedade que os há de unir como irmãos.”

Sejamos nós portanto, os primeiros a dar os passos em direção ao nosso irmão, mesmo que ele não nos retribua, sigamos a meta de amar a todos sem esperar que sejamos amados por todos, respeitando a maneira de agir e pensar de cada um, compreendendo nos irmãos ingratos e frios, da nossa estrada, criaturas de coração endurecidos, necessitados por isso mesmo de nossa maior cota de gentileza e compreensão, esta é a verdadeira caridade que Deus nosso Pai espera que pratiquemos, cumprindo com nossos compromissos como SERES racionais que somos, com responsabilidades para com a sociedade em que vivemos.

Agindo assim, estaremos vivenciando a fraternidade conosco mesmo e com nosso semelhante, fazendo a parte que nos cabe, participando de forma positiva na intenção maior de ver a humanidade transformada moralmente falando, isto é, menos egoísta e mais humanitária.

Bibliografia:
Kardec, Allan – O Evangelho Segundo o Espiritismo – FEB, 106ª Edição – Cap. XVII
Kardec, Allan – O Livro dos Espíritos – FEB, 76ª Edição.

27 de junho de 2010

WAKA WAKA (This Time for Africa) (The Official 2010 FIFA ...)



Não passaria em branco nessa copa né!!!!!

ÊXITOS E INSUCESSOS

    Em cada comunidade social, existem pessoas numerosas, demasiadamente preocupadas quanto aos sucessos particularistas, afirmando-se ansiosas pelo ensejo de evidência. São justamente as que menos se fixam nas posições de destaque, quando convidadas aos postos mais altos do mundo, estragando desastradamente, as oportunidades de elevação que a vida lhes confere.
    Quase sempre, os que aprenderam a suportar a pobreza é que sabem administrar, com mais propriedade os recursos materiais.
    Por esta razão, um tesouro amontoado para quem não trabalhou em sua posse é, muitas vezes, causa de crime, separatividade e perturbação.
    Pais trabalhadores e honestos formarão nos filhos a mentalidade do esforço próprio e da cooperação afetiva, ao passo que os progenitores egoístas e descuidados favorecerão nos descendentes a inutilidade e a preguiça.
    Paulo de Tarso, na lição à igreja de Filipos refere-se ao precioso imperativo do caminho no que se reporta ao equilíbrio, demonstrando a necessidade do discípulo, quanto à valorização da pobreza e da fortuna, da escassez e da abundância.
    O êxito e o insucesso são duas taças guardando elementos diversos que, contudo, se adaptam às mesmas finalidades sublimes. A ignorância humana, entretanto, encontra no primeiro o licor da embriaguez e no segundo identifica o fel para a desesperação. Nisto reside o erro profundo, porque o sábio extrairá da alegria e da dor, da fartura ou da escassez, o conteúdo divino.

(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Pão Nosso)
(texto recebido de Cristiano de Almeida)

18 de junho de 2010

OUVINDO CORAÇÕES



Grande sabedoria é olhar a vida com olhos de ver. Enxergar as coisas de maneira diversa da habitual. Ir além das aparências.

    Nós não somos apenas ossos, músculos, tendões, unhas, cabelos, sangue. Somos tudo isso e mais a essência, o espírito.

    É essa essência que nos faz ficar doentes ou recuperar a saúde de uma doença sem bons prognósticos.

    Assim, não se pode imaginar medicina sem os remédios, bisturis, equipamentos, poções. Mas, a essência não pode ser esquecida.

    Dr. Josh era um talentoso cirurgião oncológico. Depois de alguns anos, começara a ter problemas.

    Mal conseguia se levantar da cama todas as manhãs porque  sabia que iria ouvir as mesmas queixas, dia após dia.

    De tanto ouvir falar de dores e assistir ao sofrimento, deixara de se importar.

    Para que tudo aquilo, afinal? Muitos pacientes ele nem conseguia que se recuperassem.

    Então, uma amiga lhe observou que ele precisava ter novos olhos. O importante não era mudar de hospital, de atividade. Era ele olhar o mesmo cenário, de forma diferente.

    E lhe sugeriu que, a cada dia, durante 15 minutos, ele rememorasse os acontecimentos e respondesse a si mesmo: “o que me surpreendeu hoje? O que me perturbou ou me emocionou hoje? O que me inspirou hoje?”

    Ele ficou em dúvida, mas tentou. Três dias depois, a única resposta que conseguia dar para as três questões era nada, nada, nada.

    A amiga lhe sugeriu que ele olhasse as pessoas ao seu redor como se fosse um escritor, um jornalista, ou quem sabe, um poeta. Procurasse histórias.

    Seis semanas depois, Josh encontrou-se com ela, outra vez e lhe falou das suas experiências. Estava mudado. Sereno.

    Nos primeiros dias, a única coisa que o surpreendera tinha sido o tumor de algum paciente que diminuía ou regredira poucos centímetros.

    O mais inspirador, uma droga nova, ainda em experiência, a ser ministrada aos pacientes.

    Certo dia, observando uma mulher de apenas 38 anos, que ele havia operado de um câncer no ovário, tudo mudou.

    Ela estava muito debilitada pela quimioterapia. Sentada em uma cadeira, tinha ao seu lado as filhas de quatro e seis anos. As duas meninas estavam bem arrumadas, felizes e amadas.

    “Como ela fazia aquilo?”

    Aproximou-se e lhe disse que a achava uma mulher maravilhosa, uma mãe fora do comum. Mesmo depois de tudo o que havia passado, ele observava que havia dentro dela algo muito forte. Uma força que a estava curando.

    A partir daí, ele começou a perguntar aos pacientes o que lhes dava forças na sua luta contra a doença.

    As respostas eram muito diversas. O importante é que ele descobriu que tinha interesse em ouvir.

    Se antes já era um excelente cirurgião, deu-se conta de que agora, e somente agora, as pessoas vinham lhe agradecer pela cirurgia. Algumas até lhe davam presentes.

    Mudou o seu relacionamento com os doentes. Contando tudo isso para a amiga, ele retirou do bolso um estetoscópio com seu nome gravado e o mostrou, comovido. Presente de um paciente.

    Quando a amiga lhe perguntou o que é que iria fazer com aquilo, ele sorriu e respondeu: “Ouvir os corações, Rachel. Ouvir os corações.” 

* * * 

    Todas as vidas têm um significado. Encontrar o sentido das coisas nem sempre é fazer algo diferente. Por vezes, é somente enxergar o cotidiano, a rotina de uma forma diferente.

    A vida pode ser vista de várias maneiras: com os olhos, com a mente, com a intuição.

    Mas a vida só é verdadeiramente conhecida por aqueles que falam e ouvem a linguagem do coração.  

Equipe CVDEE

26 de maio de 2010

AS CINCO LEIS DE SUN TZU


“A Arte da Guerra”, escrito por Sun Tzu em 490 A.C., fala das cinco leis do combate:

 
A fé: antes de entrar numa batalha, é preciso acreditar no motivo da luta.
O rabino Zuya tinha tanta fé, que decidiu conhecer os mistérios divinos. Para isso, resolveu imitar a vida de Moisés.
Durante anos, tentou comportar-se como o profeta - sem conse­guir os resultados esperados. Certa noite, exausto de tanto estudar, terminou adormecendo.
No sonho, Deus lhe apareceu:
- Por que você está tão perturbado, meu filho? - perguntou.
- Meus dias na Terra terminarão, e estou longe de chegar a ser como Moisés - respondeu Zuya. – Lutei com toda força que pude, sem resultados.
- Se eu precisasse de outro Moisés, já o teria criado - disse Deus. - Quando você aparecer diante de mim para o julgamento, não perguntarei porque você não foi como Moisés, mas quem você foi. Procure ser um bom Zuya.

O Companheiro: escolha seus aliados e aprenda a lutar acompanhado, porque ninguém vence uma guerra sozinho.
Um padeiro queria conhecer um grande guru, e convidou-o para jantar. Na véspera, este foi à padaria disfarçado de mendigo, pegou um pão e começou a comer. O padeiro atirou-o na rua.
No dia seguinte, o guru e um discípulo foram à casa do padeiro, e encontraram um farto banquete. No meio da comida, o discípulo perguntou:
- Como distinguir o homem bom do mau?
- Basta olhar este padeiro. É capaz de gastar dez moedas de ouro num banquete porque sou célebre, mas é incapaz de dar um pedaço de pão para alimentar um mendigo com fome.

O tempo: uma luta no inverno é diferente de uma luta no verão; um mau guerreiro não presta atenção no problema quando ele é pequeno. E quando cresce, sente-se incapaz de superá-lo.
Um vendedor de camelos chegou numa aldeia vendendo belos ani­mais, por um ótimo preço. Todos compraram - menos o Sr.Hoosep.
Tempos mais tarde, a aldeia foi visitada por outro vendedor - com excelentes camelos, mas com preço bem mais alto. Desta vez, Hoosep comprou alguns animais.
- Você deixou de comprar os camelos quase de graça, e agora vai adquiri-los pelo dobro - criticaram os amigos.
- Aqueles que estavam baratos me eram muito caros, porque na época estava com pouco dinheiro - respondeu Hoosep. - Estes podem parecer mais caros; entretanto, para mim, são baratos, pois tenho mais que o suficiente para comprar.

O espaço: não se luta num desfiladeiro da mesma maneira que numa planície. Considere sempre o que existe de mais favorável à sua volta.
Eu caminhava por uma pequena estrada no norte da Espanha quando vi um camponês deitado num jardim.
- O senhor está amassando as flores – eu disse.
- Não – respondeu ele. – Estou tentando tirar um pouco da doçura delas.

A estratégia: o melhor guerreiro é aquele que planeja seu combate.
Os guerreiros ninja vão para o campo onde o milho acabou de ser plantado. Obedecendo ao comando do treinador, pulam por cima dos locais onde as sementes foram colocadas.
Todos os dias os guerreiros ninja voltam para o campo. A se­mente se transforma em broto, e eles saltam por cima. O broto se transforma em uma pequena planta, e eles saltam por cima.
Não se aborrecem. Não acham que é perda de tempo.
O milho cresce, e os saltos se tornam cada vez mais altos. Assim - quando a planta está madura - os guerreiros ninja ainda conseguem saltar sobre ela.
Por quê? Porque conhecem bem seu obstáculo.

(Paulo Coelho)

22 de maio de 2010

BARRAGRANDE.NET - Barra Grande - Península de Maraú - Costa do Dendê - Sul da Bahia

BARRAGRANDE.NET - Barra Grande - Península de Maraú - Costa do Dendê - Sul da Bahia

TIRE AS AMARRAS: ACEITAÇÃO ESPIRITUAL

  Uma realeza terrestre

"Quem melhor do que eu pode compreender a verdade destas palavras de Nosso Senhor: "O meu reino não é deste mundo"? O orgulho me perdeu na Terra. Quem, pois, compreenderia o nenhum valor dos reinos da Terra, se eu o não compreendia? Que trouxe eu comigo da minha realeza terrena? Nada, absolutamente nada. E, como que para tornar mais terrível a lição, ela nem sequer me acompanhou até o túmulo! Rainha entre os homens, como rainha julguei que penetrasse no reino dos céus! Que desilusão! Que humilhação, quando, em vez de ser recebida aqui qual soberana, vi acima de mim, mas muito acima, homens que eu julgava insignificantes e aos quais desprezava, por não terem sangue nobre! Oh! como então compreendi a esterilidade das honras e grandezas que com tanta avidez se requestam na Terra!
Para se granjear um lugar neste reino, são necessárias a abnegação, a humildade, a caridade em toda a sua celeste prática, a benevolência para com todos. Não se vos pergunta o que fostes, nem que posição ocupastes, mas que bem fizestes, quantas lágrimas enxugastes.
Oh! Jesus, tu o disseste, teu reino não é deste mundo, porque é preciso sofrer para chegar ao céu, de onde os degraus de um trono a ninguém aproximam. A ele só conduzem as veredas mais penosas da vida. Procurai-lhe, pois, o caminho, através das urzes e dos espinhos, não por entre as flores.
Correm os homens por alcançar os bens terrestres, como se os houvessem de guardar para sempre. Aqui, porém, todas as ilusões se somem. Cedo se apercebem eles de que apenas apanharam uma sombra e desprezaram os únicos bens reais e duradouros, os únicos que lhes aproveitam na morada celeste, os únicos que lhes podem facultar acesso a esta.
Compadecei-vos dos que não ganharam o reino dos céus; ajudai-os com as vossas preces, porquanto a prece aproxima do Altíssimo o homem; é o traço de união entre o céu e a Terra: não o esqueçais". - Uma Rainha de França. (Havre, 1863.)

(O Evangelho Segundo Espiritismo)

9 de maio de 2010

PESSOAS QUE ME INFLUENCIAM

 Não canso de dizer o quanto devemos contribuir para um mundo melhor, parece utopia, mas é a pura verdade! Não viemos nesse mundo somente para cuidar da nossa vida e um certo dia partir, isso é muito pouco! Hoje, graças a Deus não consigo olhar indiferente para o sofriemento alheio,  dentro de meus limites,  consigo parar e contribuir, pouco mas contribuo.. e é assim que as transformações acontecem... 
São muitas as pessoas que me inspiram, e não importa o que elas são e sim o que elas estão disposta a fazer para o bem do próximo. Anjelina Jolie é uma dessas pessoas, que por mais que a crítica caia em cima, poucos estão dispostos a fazer o que essa mulher faz!
Enfim... grata Deus por me dar força e persistência para continuar fazendo o que tem que ser feito!

8 de maio de 2010

COLETA SELETIVA EM CONSELHEIRO LAFAIETE




É você que faz a cidade que você quer! Entre em contato com a ASMARCOL e faça sua doação: 31 3762-5042/ asmarcolcl@yahoo.com.br

6 de maio de 2010

APAIXONE-SE

COLHEDOR DE ESTRELA

Certa vez alguém, me contou uma história e afirmou, que entre as inúmeras estrelas do céu uma delas teria um brilho singular e muito mais intenso.

Mas esta luz, só por uma pessoa seria possível ser vista, pois ela estaria ali, a espera de um olhar, para quem ela foi destinada.

Falou também que ao encontrar esta estrela, dentro de mim, tudo se modificaria pois ela estaria brilhando, especificamente para guiar o meu caminho, e me levar ao encontro do Grande Amor da Minha Vida.

Ouvindo isso, me senti pequeno para o Céu alcançar, e não me achava merecedor e capaz, de um dia, alguém conquistar.

Novamente este alguém, dando continuidade a história, voltou-se para mim, e completou:

Todos nós temos uma luz própria e ocupamos um lugar especial neste majestoso universo.

Disse também que para cada um de nós sempre existirá a hora em que este brilho será vislumbrado, de uma forma tão inesperada que eu até custaria a acreditar, que ela ali estaria, com todo seu esplendor, brilhando intensamente, só para mim.

Atenta e com o coração feliz, repleto de esperanças, este alguém ainda completou: Apesar de não levarmos muito em conta, existe Alguém, lá em cima, que conhece muito bem o coração de cada um de nós.

Podemos até chamá-lo de "Colhedor de Estrelas," e por nós tem uma missão muito especial. Como conhecedor profundo de nossas almas, colher as estrelas, cujo brilho mais se assemelhar me escolher o momento exato em que dois olhares em busca de um grande amor irão ao mesmo tempo avistar, esta estrela tão especial.

Depois de toda esta história ouvir Esperei ansioso pelo anoitecer. E o céu, me vi a contemplar, pois acreditei que naquele dia Minha Estrela iria avistar.

Fui então em busca do meu amor encontrar e no brilho de cada estrela Eu procurava o seu olhar.

Chegou o amanhecer, e a estrela com tal brilho em nenhum momento apareceu.

Por diversas noites, fiquei a janela esperando. Firmando o pensamento, para que fosse aquele o momento em que a estrela que a mim mais se assemelhasse, estivesse a minha espera. Mas foi em vão, não conseguia avista-la, e passei a crer que toda aquela história, não passava de meras palavras apenas para alimentar esperanças em quem já as tivesse perdido.

Mas numa destas madrugadas, onde o sono não conseguia me dominar, um raio de luz atravessou a janela e invadiu meu quarto, então, rapidamente corri para observar aquela maravilha que parecia ter vida própria e me fazia sentir abastecido de uma paz infinita.

Ao olhar para o céu, vi uma linda e majestosa Estrela e junto a ela, mãos, como se estivessem ofertando-a para mim. Mas seu brilho não era diferente das demais estrelas que a sua volta estavam. Lembrando-me então da história que haviam me contado, logo imaginei que não seria aquela estrela que me levaria ao encontro do Meu Grande Amor, pois ela não se diferenciava das demais.

Mas, instantes após, ouvi baixinho uma voz a me dizer. Eu sou o Colhedor de Estrelas, e estou aqui numa missão importante. Vendo o seu coração aflito, em busca de sonhos e de um grande amor vim entregar em suas mãos a estrela tão especial que procuras, mas por tão grande amor contido dentro do seu coração ainda não encontrei outra que tenha
o brilho que se assemelhe ao seu.

Por isso vou deixa-la ao seu lado, e não mais no firmamento. Assim você terá a certeza que esta espera não será em vão. E no momento exato, ela irá brilhar só para você, porque você conquistará o seu amor e tudo aquilo que tanto sonhou. Passo ela agora às suas mãos, pois sei que muito em breve ela terá o brilho mais intenso do universo, pois será iluminada pelo sentimento mais lindo e puro que cultivas e trazes dentro do seu coração, O AMOR!!!

4 de maio de 2010

LINDO...

Ninguém sabe direito qual é a fronteira entre a dor e o prazer: muitas vezes eu penso que é impossível separá-los. Você me dá tanta alegria que chega a doer, e você me causa tanta dor que eu chego a sorrir. Kahlil Gibran

25 de abril de 2010

DOE PALAVRAS CAMPANHA HOSPITAL MÁRIO PENNA/BH

Recebi um email com essa ação voluntária, e postando aqui  conseguirei atingir outras pessoas ligadas ao meu facebook e twitter! Portando vamos contribuir pessoal... já estamos na frente do pc e não custa nada sermos solidários tb! Abraços....
Oi, amigos.
O Hospital Mário Penna em Belo Horizonte que cuida de doentes de câncer,
lançou um projeto sensacional que se chama "DOE PALAVRAS".
Fácil, rápido e todos podem doar um pouquinho.
Você acessa o site http://www.doepalavras.com.br/ , escreve uma mensagem de
otimismo, curta (como twitter) e sua mensagem aparece no telão para os
pacientes que estão fazendo o tratamento.
Pessoal, é muito linda a reação de esperança dos pacientes.
Participem, não apenas hoje, mas, todos os dias, dêem um pouquinho das suas
palavras e de seus pensamentos.
 

21 de abril de 2010

DIA DE PERCEBER

Hoje é meu dia de Perceber
Perceber com clareza é o mesmo que ter a visão iluminada pela Luz da Alma.
Podemos ficar livres da ignorância e ver corretamente quem somos.
Sem omitir nada, sem reter nada,
simplesmente fluiremos com a impermanência de cada momento,
transformando-nos em testemunhas atentas desse dinamismo.
Ver "aquilo que é", com os olhos da Alma, é estar livre da ignorância e ir ao encontro das alegrias da vida, na certeza de que não se perdeu nada.



Fonte: Mensagens e Poemas

18 de abril de 2010

MEDITAÇÃO SOBRE A MORTE

Não somos nada! Por mais que rascunhamos nessa vida ensaios de felicidade, ainda sim somos eternamente seres vulneráveis, onde a qualquer momento tudo se acaba! E um segredinho: sem aviso prévio, não tem como adiar!
Não me relaciono bem com a morte, mas tenho aprendido com passos de tartaruga a lição que um episódio fúnebre proporciona. É nele que enxergo a dura realidade, aquela que me faz repetir sempre: viva um dia de cada vez, como se fosse único!
Ontem perdi uma pessoa muito quista, e a sensação que tenho hj é de impotência, é frustrante quando vc quer mudar a realidade mas não consegue. Estou calada, pensativa, na verdade saudosista, um caminhão de lembranças durante esses dois dias...
Incrivel como não aproveitamos as pessoas quando estão junto da gente, a prepotência na certeza do amanhã nos permite adiar um abraço, uma palavra amiga, momentos de boas gargalhadas ou aprendizados, enfim, qualquer ato que seja feito no momento e que valha pela vida toda...
E ali, diante do caixão é que vc ver o qto tudo acaba num piscar de olhos e por mais que vc chore, ainda sim, acabou, vc perdeu... GAME OVER!

" A meditação sobre a morte o ajuda a se livrar das pequenas preocupações que corroem seu potencial ilimitado. A meditação sobre a morte é um chamado para o despertar. O seu propósito não é assustá-lo com o que o bicho papão fará a você depois da sua morte, mas fazê-lo ver as oportunidades que você tem agora, compreender que elas existem somente por um tempo limitado e que você deve aproveitá-las. " ( B. Alan Wallace)

É na morte que tornamos cada vez mais conscientes da nossa inevitabilidade; tudo com que nos identificamos fará uma parada. Na morte, perdemos tudo, nossas relações terminam, alguém ou várias pessoas pegam nossos pertences, e algúem irá tratar do nosso corpo.

Ela chega a qualquer momento, é imprevisível e não marca encontro.

E para finalizar, é diante dela que devemos prestar a atenção e dar valor a própria morte. Faz parte da vida e não uma antítese da vida. Nessa consciencia, o que dou valor à vida? O que tem valor: - uma mente clara, um coração compassivo, um sentido de sabedoria, equanidade, paciência, servidão ao próximo..

é diante da morte, a maneira mais direta de conferir e aprimorar nossos valores...

O post de hoje é dedicado a um amigo de trabalho que nos pegou de surpresa com sua ausência eterna. Vitor, já sinto saudade de seu abraço estrangulador e de seu humor negro que me fazia franzir a testa de preocupação com o que viria depois! Descanse em paz!

16 de abril de 2010

VENCER COM CLASSE

 


"Construí amigos, enfrentei derrotas, venci obstáculos,  bati na porta da vida e disse-lhe: 
Não tenho medo de vivê-la."
(Augusto Cury)


15 de abril de 2010

UMA MENSAGEM DE LUZ

Tenho que tomar uma decisão muito importante na minha vida, e essa mensagem caiu como um direcionamento para o que desejo, porém continuo pedindo a Deus luz, para que tenha a condição de escolher o que for melhor para mim! Tks God!
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Nasceste no lar que precisavas

Vestiste o corpo físico que merecias,
Moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu adiamento,
Possuis os recursos financeiros coerentes com tuas necessidades,
Nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas,
Teu ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização,
Teus parentes, amigos são as almas que atraístes, com tua própria afinidade.
Portanto, teu destino está constantemente sob teu controle.
Tu escolhes, recolhes, eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a existência.
Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitude...
São as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência.
Não reclames nem te faças de vítima.
Antes de tudo, analisa e observa.
A mudança está em tuas mãos.
Reprograme tua meta, busque o bem e viverás melhor.

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim

14 de abril de 2010

VOLUNTARIADO: ASSOCIAÇÃO DE CATADORES

 Ae está uma das minhas grandes paixões: o desejo enorme em ajudar essa categoria de trabalhadores, pessoas humildes que encontra no que descartamos sua fonte de sobrevivência. Aqui em Conselheiro Lafaiete, sou voluntária e conselheira na Asmarcol, e como outras associações encontra diversas dificuldades no seu dia a dia, principalmente  oriundas do poder público; é uma vergonha ter que escrever isso aqui, mas a Entidade precisa urgentemente de um apoio maior e respeito pelo trabalho desenvolvido na cidade!!!
Tel de contato: 31 3762-5042
Email: asmarcolcl@yahoo.com.br

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ARede nº56.março de 2010 - No final do ano passado, o apresentador Boris Casoy precisou se desculpar publicamente depois de ter se referido aos lixeiros como “o mais baixo da escala de trabalho”. Pra lá de um preconceito flagrante, o comentário é um bom exemplo de como muitas pessoas não dão valor às questões ambientais. Muita gente ainda não se deu conta de que recolher lixo é uma atividade das mais importantes porque o resíduos descartados podem ser tratados e reciclados, em benefício da qualidade de vida e da economia das sociedades. No Brasil, o poder público também demora a avançar nesse sentido. A coleta seletiva de lixo é feita em pouco mais da metade (56,6%) dos municípios, segundo o “Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos”, com dados de 2007, publicado no final de 2009 pelo Ministério das Cidades.

Porém, existe um outro mecanismo de coleta seletiva de lixo, não oficial, mas muito mais abrangente, que atende 83% dos municípios do país: é o trabalho dos catadores de materiais recicláveis. Desses, sim, poderia-se dizer que estão em uma “baixa escala profissional”. Não pela natureza do que fazem. Mas porque a grande maioria não tem carteira assinada, não tem cadastro no INSS, não tem residência fixa, não tem idade para o trabalho, não tem alfabetização, não tem como se defender dos grandes intermediários de sucata, entre tantas outras carências.

Apesar da informalidade, já existem mais de 600 associações e cooperativas de catadores, distribuídas em 54,8% dos municípios do país. Organizados em torno do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), que reuniu mais de 3 mil pessoas, em outubro do ano passado, na Expo Catadores, esses chamados “agentes ambientais” começam a reivindicar direitos civis e melhores condições de trabalho. Pleiteiam, entre outras coisas, o acesso às novas tecnologias.

Uma das novas ferramentas que está revolucionando – para melhor – a vida dos catadores é um equipamento construído com material de sucata e que funciona com tecnologia nacional. Trata-se de um carrinho elétrico, desenvolvido em parceria entre a Plataforma Itaipu de Energias Renováveis, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e a empresa Blest Engenharia, de Curitiba (PR). O custo de produção do carrinho gira em torno de R$ 6,8 mil. No entanto, o consórcio doou a patente ao MNCR.

Direitos Humanos
Um dos sérios problemas dos catadores de materiais recicláveis é a exploração que esses trabalhadores sofrem, por parte de atravessadores e empresários de sucata. Quem atua individualmente, sem se agregar a cooperativas, em geral presta serviços a sucateiros, que “contratam” os catadores sem garantias mínimas de seus direitos – trabalham várias horas seguidas, em péssimas condições, recebendo pouco pelo que entregam. Essa é uma das linhas de atuação do Projeto Direitos Humanos dos Catadores de Materiais Recicláveis, que também combate o trabalho infantil nos lixões, outro grande crime que caracteriza a atividade no mundo da sucata.

Exatamente para que esses intermediários não sejam os beneficiados pela tecnologia desenvolvida pela Itaipu é que o modelo do programa prevê a entrega dos carrinhos ao controle do MNCR – que fará o gerenciamento da produção e da distribuição dos carrinhos. “Os catadores irão administrar e vender esses carrinhos daqui para a frente”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante da Expo Catadores.

“Com o carrinho tradicional, a gente levava 150 quilos e, nas subidas, puxava um peso equivalente a 500 quilos”, explica Viviane Merdig, presidente da Cooperativa dos Agentes Ambientais de Foz do Iguaçu. Com o carrinho elétrico, que tem duas baterias de caminhão, com autonomia para rodar de 4 a 5 horas, ou 25 a 30 quilômetros, é possível transportar 300 quilos de materiais, de forma mais fácil e mais ágil. “No tempo que levávamos para fazer uma viagem, hoje a gente faz duas. Os problemas de saúde diminuíram, os idosos estão felizes, não precisa parar pra descansar”, conta Viviane, que trabalha como catadora há dez anos.

Em Foz do Iguaçu, que abrigou o projeto-piloto, lançado em 2007, hoje existem 40 carrinhos em operação, de propriedade das cooperativas, que cedem para uso dos associados. Até hoje, já foram fabricados cerca de 80 carrinhos, distribuídos pelo país, mas muitos foram desativados por problemas técnicos. Só agora, na versão 4, o carrinho está totalmente desenvolvido. “Nossa preocupação foi de que o carrinho não se tornasse um elemento de exclusão de um  catador sobre o outro”, diz Jair Kotz, superintendente de Gestão Ambiental da Itaipu.

Para apoiar o sistema de distribuição, a Itaipu desenvolveu também o programa do Cadastro Nacional de Catadores, em software livre. Mais de 500 cooperativas já foram cadastradas. O cadastro, online, tem três finalidades, relata Davi Amorin, coordenador de comunicação do MNCR. Permite fazer o mapeamento georeferencial das cooperativas, o perfil socioeconômico dos catadores e o controle de distribuição dos carrinhos elétricos. No Brasil, o número de catadores cadastrados, organizados por cooperativas, associações ou grupos, chega a 40 mil. Uma proporção relativamente pequena (5%), se comparada ao contingente de trabalhadores não organizados. “Estimamos que, em todo o país, devem existir cerca de 800 mil catadores e o sistema pode nos ajudar a aumentar o atual número de associações e de trabalhadores organizados”, avaliou Amorin.

Para este ano, estão sendo criadas novas ferramentas da plataforma. Uma das novidades é o planejamento logístico. O sistema vai definir as rotas mais adequadas para otimizar a coleta, evitar a sobreposição de territórios e identificar pontos ideais para a implantação de novos galpões, por exemplo. Outra função que o MNCR espera obter do programa é o controle informatizado das quantidades de resíduos coletados e recuperados. “Estamos colocando tecnologia nacional no movimento social, para que o próprio movimento se empodere, utilize a tecnologia para usufruir da melhor forma para seu desenvolvimento, em arranjos de economia solidária, em operações de gestão do setor”, afirma Cícero Bley, superintendente de Energias Renováveis de Itaipu.

Produção descentralizada
A proposta dos carrinhos elétricos vai ganhar impulso nacional, em breve, com o apoio financeiro do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O presidente do banco, Luciano Coutinho, anunciou, durante a Expo Catadores, que será aberta uma linha de crédito. Parte da compra dos carrinhos será subsidiada e outra parte, financiada, com parcelamento a longo prazo e baixos juros. Roberto Rocha, um dos coordenadores do MNCR, estima que com esses recursos sejam produzidos cerca de 20 mil carrinhos, até o final de 2010.
O projeto prevê ainda a construção de oficinas regionais. Os veículos poderão ser fabricados nos municípios, que é uma forma de baratear o custo de produção. Ficará a cargo do movimento fornecer o kit tecnológico, com bateria e motor elétrico. O MNCR também planeja criar rádios comunitárias que vão falar diretamente com os catadores, com uma programação voltada aos temas de sustentabilidade ambiental, reciclagem de resíduos, entre outros.

Rocha conta que o Movimento vai criar o Centro de Referência Tecnológica de Inclusão Produtiva, em São Paulo. “Queremos reunir as diversas tecnologias que o movimento dispõe, mas às quais os catadores não têm acesso”, diz ele. Uma dessas tecnologias é o Cata Fácil, software livre desenvolvido em parceria com a Universidade São João Del Rey, de Minas Gerais. O programa, criado há dois anos, faz a gestão de cooperativas e associações de catadores.

www.movimentodoscatadores.org.br
www.itaipu.gov.br
www.snis.gov.br
www.cempre.org.br
www.direitoshumanoscatadores.org.br

Os números do lixo

O Ministério das Cidades divulgou, em outubro de 2009, o “6º Diagnóstico do Manejo de Resíduos Sólidos Urbanos”, com dados referentes ao ano de 2007. Esse estudo traz informações sobre a coleta de resíduos sólidos em 291 municípios do país, dos quais 77 têm mais de 250 mil habitantes. Essa amostragem corresponde a 54,8% da população do país, aproximadamente 83,8 milhões de pessoas. Nesse universo, em 2007, foram coletadas 29,6 toneladas de resíduos domiciliares e públicos.

O estudo revelou também que a coleta seletiva recolhe de 4,7 a 6,0 kg por habitante urbano por ano e triagem dos recicláveis recupera, em média, 3,1 kg por habitante urbano por ano (menos de 1% do total recolhido). Papel e papelão representam a maior parte do material recuperado (50,7%). Em seguida, aparecem plásticos (26,4%), metais (12,1%) e vidros (6,4%).

De todo o lixo urbano produzido no Brasil, 90% vão para aterros ou lixões. Cerca de 1,5% vão para compostagem e 8% são reciclados, segundo dados da organização não-governamental Compromisso  Empresarial para Reciclagem (Cempre 2002) . Para se ter uma idéia, na Alemanha, 50 % vão para aterros, 30% vão para incineração, com recuperação de energia, 5% vão para compostagem e 15% para reciclagem.

13 de abril de 2010

HOJE NÃO É O DIA DO BEIJO E SIM O DIA DO HINO NACIONAL


O Hino Nacional é tocado em festas cívicas

Um pouco de hitória do Brasil! Precisamos ter no sangue o orgulho de fazer parte dessa nação, só assim a mudança será possível! Tks God!

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No dia 13 de abril comemora-se o dia da criação do Hino Nacional Brasileiro. Sua música foi criada em 1822, por Francisco Manuel da Silva (1795-1865), recebendo inicialmente o nome de “Marcha Triunfa”.
Nessa época, o Brasil passava por uma crise contra o governo de Portugal, buscando sua independência diante desse país.
Dom Pedro I apresentava dúvidas em suas decisões, a fim de dar a liberdade ao Brasil, deparava-se autoritário e temeroso às pressões da corte portuguesa.
Em meio a esses problemas, as tentativas de compor uma letra para o hino não caiam bem, pois vinham cheias de insultos e ressentimentos aos portugueses ou com excessos de lisonjeios ao soberano rei de Portugal.
A escolha da data foi em razão de uma manifestação em desacato ao ex-imperador, quando o mesmo embarcava para Portugal, no dia 13 de abril de 1831.
Dentre tantas tentativas, somente em 1909 que a linda composição ganhou uma letra poética, elaborada pelo então poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada (1870-1927), sendo muito elogiada pelas referências que fazia às belezas de nosso país.
Em 1922 a oficialização do hino, por Deodoro da Fonseca, foi para a letra de Francisco Manoel da Silva. A letra atual só foi oficializada em primeiro de setembro de 1971, na presidência de Epitácio Pessoa, através da Lei 5.700, sendo publicado no Diário Oficial do dia seguinte.
O hino nacional é um instrumento de homenagem à nação, deve ser executado nas aberturas das festividades cívicas, patrióticas, escolares, esportivas internacionais, onde a população deve contemplá-lo cantando em uma só voz.


Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

 

CHAMANDO ATENÇÃO

É incrivel quando chamamos  atenção né, rapidamente somos copiados ou assediados, parece que   as anteninhas alheias ficam todas ligadas para captar cada passo nosso e depois retransmití-lo com um toque ali, outro aqui, uma mudança de frase ali, outra aqui...  uma corzinha pode disfarçar mais... ou então uma bela proposta para vc fazer parte de algo interessante que já poderia fazer há mais tempo!
Detesto ser objeto de cópia ou cobiça, gosto da originalidade, da adversidade, enfim de tudo que não caia no tédio e para no meio do caminho, deve ser por isso a dificuldade em terminar alguns projetos e sempre buscar algo novo!
 Antes me dava o luxo de ser neutra, de compartilhar ou até mesmo instigar o próximo, mas hoje, após varias marteladas no ego, vejo que o sol não é feito para todos, principalmente para os que teimam em andar nas sombras, o sol tem sim lugar para todos, mas só chegam lá quem naturalmente merece chegar! Nada forçado né... a gente sabe quando alguém força a barra, só a própria pessoa mesmo é que não desconfia... Enfim, fica de reflexão para os que algum dia passarem por aqui e chegar na mesma conclusão que eu: já que chamo a atenção, que seja para influenciar em algo bom e não ser alvo de inveja retraída!!!

Infelizmente o post de hoje foi um desabafo... arc!


Uma musiquinha para relaxar ....

12 de abril de 2010

DEZ MANDAMENTOS: Política

Trata-se de um de meus projetos a longo prazo, mas tenho certeza que conseguirei executá-lo! Tks God!
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Como sociedade, desejamos não somente sobreviver, mas viver com qualidade de vida, e porque não, com felicidade. E isto implica elencarmos de forma ordenada os resultados mínimos a serem atingidos, com os processos decisórios correspondentes. Os Mandamentos abaixo elencados têm um denominador comum: todos já foram experimentados e estão sendo aplicados em diversas regiões do mundo, setores ou instâncias de atividade. São iniciativas que deram certo, e cuja generalização, com as devidas adaptações e flexibilidade em função da diversidade planetária, é hoje viável. Não temos a ilusão relativamente à distância entre a realidade política de hoje e as medidas sistematizadas abaixo. Mas pareceu-nos essencial, de toda forma, elencar de forma organizada as medidas necessárias, pois ter um norte mais claro ajuda na construção de uma outra governança planetária. Não estão ordenadas por ordem de importância, pois a maioria tem implicações simultâneas e dimensões interativas. Mas todos os mandamentos deverão ser obedecidos, pois a ira dos elementos nos atingirá a todos, sem precisar esperar a outra vida.

Considerando que a obediência à versão original dos Dez Mandamentos foi apenas aleatória, desta vez o Autor teve a prudência de acrescentar a cada Mandamento uma nota de explicação, destinada em particular aos impenitentes. 

I – Não comprarás os Representantes do Povo
Resgatar a dimensão pública do Estado: Como podemos ter mecanismos reguladores que funcionem se é o dinheiro das corporações a regular que elege os reguladores? Se as agências que avaliam risco são pagas por quem cria o risco? Se é aceitável que os responsáveis de um banco central venham das empresas que precisam ser reguladas, e voltem para nelas encontrar emprego?

Uma das propostas mais evidentes da última crise financeira, e que encontramos mencionada em quase todo o espectro político, é a necessidade de se reduzir a capacidade das corporações privadas ditarem as regras do jogo. A quantidade de leis aprovadas no sentido de reduzir impostos sobre transações financeiras, de reduzir a regulação de banco central, de autorizar os bancos a fazerem toda e qualquer operação, somado com o poder dos lobbies financeiros tornam evidente a necessidade de se resgatar o poder regulador do estado, e para isto os políticos devem ser eleitos por pessoas de verdade, e não por pessoas jurídicas, que constituem ficções em termos de direitos humanos. Enquanto não tivermos financiamento público das campanhas, políticas que representem os interesses dos cidadãos, prevalecerão os interesses econômicos de curto prazo, os desastres ambientais e a corrupção.

II – Não Farás Contas erradas

As contas têm de refletir os objetivos que visamos. O PIB indica a intensidade do uso do aparelho produtivo, mas não nos indica a utilidade do que se produz, para quem, e com que custos para o estoque de bens naturais de que o planeta dispõe. Conta como aumento do PIB um desastre ambiental, o aumento de doenças, o cerceamento de acesso a bens livres. O IDH já foi um imenso avanço, mas temos de evoluir para uma contabilidade integrada dos resultados efetivos dos nossos esforços, e particularmente da alocação de recursos financeiros, em função de um desenvolvimento que não seja apenas economicamente viável, mas também socialmente justo e ambientalmente sustentável. As metodologias existem, aplicadas parcialmente em diversos países, setores ou pesquisas. A ampliação dos indicadores internacionais como o IDH, a generalização de indicadores nacionais como os Calvert-Henderson Quality of Life Indicators nos Estados Unidos, as propostas da Comissão Stiglitz/Sen/Fitoussi, o movimento FIB – Felicidade Interna Bruta – todos apontam para uma reformulação das contas. A adoção em todas as cidades de indicadores locais de qualidade de vida – veja-se os Jacksonville Quality of Life Progress Indicators – tornou-se hoje indispensável para que seja medido o que efetivamente interessa: o desenvolvimento sustentável, o resultado em termos de qualidade de vida da população. Muito mais do que o produto (output), trata-se de medir o resultado (outcome).

III – Não Reduzirás o Próximo à Miséria

Algumas coisas não podem faltar a ninguém. A pobreza crítica é o drama maior, tanto pelo sofrimento que causa em si, como pela articulação com os dramas ambientais, o não acesso ao conhecimento, a deformação do perfil de produção que se desinteressa das necessidades dos que não têm capacidade aquisitiva. A ONU calcula que custaria 300 bilhões de dólares (no valor do ano 2000) tirar da miséria um bilhão de pessoas que vivem com menos de um dólar por dia. São custos ridículos quando se considera os trilhões transferidos para grupos econômicos financeiros no quadro da última crise financeira. O benefício ético é imenso, pois é inaceitável morrerem de causas ridículas 10 milhões de crianças por ano. O benefício de curto e médio prazo é grande, na medida em que os recursos direcionados à base da pirâmide dinamizam imediatamente a micro e pequena produção, agindo como processo anticíclico, como se tem constatado nas políticas sociais de muitos países. No mais longo prazo, será uma geração de crianças que terão sido alimentadas decentemente, o que se transforma em melhor aproveitamento escolar e maior produtividade na vida adulta. Em termos de estabilidade política e de segurança geral, os impactos são óbvios. Trata-se do dinheiro mais bem investido que se possa imaginar, e as experiências brasileira, mexicana e de outros países já nos forneceram todo o know-how correspondente. A teoria tão popular de que o pobre se acomoda se receber ajuda, é simplesmente desmentida pelos fatos: sair da miséria estimula, e o dinheiro é simplesmente mais útil onde é mais necessário.

IV – Não Privarás Ninguém do Direito de Ganhar o seu Pão

Universalizar a garantia do emprego é viável. Toda pessoa que queira ganhar o pão da sua família deve poder ter acesso ao trabalho. Num planeta onde há um mundo de coisas a fazer, inclusive para resgatar o meio ambiente, é absurdo o número de pessoas sem acesso a formas organizadas de produzir e gerar renda. Temos os recursos e os conhecimentos técnicos e organizacionais para assegurar, em cada vila ou cidade, acesso a um trabalho decente e socialmente útil. As experiências de Maharashtra na Índia demonstraram a sua viabilidade, como o mostram as numerosas experiências brasileiras, sem falar no New Deal da crise dos anos 1930. São opções onde todos ganham: o município melhora o saneamento básico, a moradia, a manutenção urbana, a policultura alimentar. As famílias passam a poder viver decentemente, e a sociedade passa a ser melhor estruturada e menos tensionada. Os gastos com seguro-desemprego se reduzem. No caso indiano, cada vila ou cidade é obrigada a ter um cadastro de iniciativas intensivas em mão de obra. Dinheiro emprestado ou criado desta forma representa investimento, melhoria de qualidade de vida, e dá excelente retorno. E argumento fundamental: assegura que todos tenham o seu lugar para participar na construção de um desenvolvimento sustentável. Na organização econômica, além do resultado produtivo, é essencial pensar no processo estruturador ou desestruturador gerado. A pesca oceânica industrial pode ser mais produtiva em volume de peixe, mas o processo é desastroso, tanto para a vida no mar como para centenas de milhões de pessoas que viviam da pesca tradicional. A dimensão de geração de emprego de todas as iniciativas econômicas tem de se tornar central. Assegurar a contribuição produtiva de todos, ao mesmo tempo que se augmenta gradualmente o salário mínimo e se reduz a jornada, leva simplesmente a uma prosperidade mais democrática

V – Não Trabalharás Mais de Quarenta Horas

Podemos trabalhar menos, e trabalharemos todos, com tempo para fazermos mais coisas interessantes na vida. A sub-utilização da força de trabalho é um problema planetário, ainda que desigual na sua gravidade. No Brasil, conforme vimos, com 100 milhões de pessoas na PEA, temos 31 milhões formalmente empregadas no setor privado, e 9 milhões de empregados públicos. A conta não fecha. O setor informal situa-se na ordem de 50% da PEA. Uma imensa parte da nação “se vira” para sobreviver. No lado dos empregos de ponta, as pessoas não vivem por excesso de carga de trabalho. Não se trata aqui de uma exigência de luxo: são incontáveis os suicídios nas empresas onde a corrida pela eficiência se tornou simplesmente desumana. O stress profissional está se tornando uma doença planetária, e a questão da qualidade de vida no trabalho passa a ocupar um espaço central. A redistribuição social da carga de trabalho torna-se hoje uma necessidade. As resistências são compreensíveis, mas a realidade é que com os avanços da tecnologia os processos produtivos tornam-se cada vez menos intensivos em mão de obra, e reduzir a jornada é uma questão de tempo. Não podemos continuar a basear o nosso desenvolvimento em ilhas tecnológicas ultramodernas enquanto se gera uma massa de excluídos, inclusive porque se trata de equilibrar a remuneração e, consequentemente, a demanda. A redução da jornada não reduzirá o bem estar ou a riqueza da população, e sim a deslocará para novos setores mais centrados no uso do tempo livre, com mais atividades de cultura e lazer. Não precisamos necessariamente de mais carros e de mais bonecas Barbie, precisamos sim de mais qualidade de vida.

VI – Não Viverás para o Dinheiro

A mudança de comportamento, de estilo de vida, não constitui um sacrifício, e sim um resgate do bom senso. Neste planeta de 7 bilhões de habitantes, com um aumento anual da ordem de 75 milhões, toda política envolve também uma mudança de comportamento individual e da cultura do consumo. O respeito às normas ambientais, a moderação do consumo, o cuidado no endividamento, o uso inteligente dos meios de transporte, a generalização da reciclagem, a redução do desperdício – há um conjunto de formas de organização do nosso cotidiano que passa por uma mudança de valores e de atitudes frente aos desafios econômicos, sociais e ambientais. No apagão energético do final dos anos 90 no Brasil, constatou-se como uma boa campanha informativa, o papel colaborativo da mídia, e a punição sistemática dos excessos permitiu uma racionalização generalizada do uso doméstico da energia. Esta dimensão da solução dos problemas é essencial, e envolve tanto uma legislação adequada, como sobretudo uma participação ativa da mídia.

Hoje 95% dos domicílios no Brasil têm televisão, e o uso informativo inteligente deste e de outros meios de comunicação tornou-se fundamental. Frente aos esforços necessários para reequilibrar o planeta, não basta reduzir o martelamento publicitário que apela para o consumismo desenfreado, é preciso generalizar as dimensões informativas dos meios de comunicação. A mídia científica praticamente desapareceu, os noticiários navegam no atrativo da criminalidade, quando precisamos vitalmente de uma população informada sobre os desafios reais que enfrentamos. A pergunta a se fazer a cada ato de conusmo, não é só se “é bom para mim”, mas se é bem para o planeta e o bem comum, e buscar um equilíbrio razoável. A opção individual é essencial, mas não suficiente. Grande parte da mudança do comportamento individual depende de ações públicas: as pessoas não deixarão o carro em casa (ou deixarão de tê-lo) se não houver transporte público, não farão reciclagem se não houver sistemas adequados de coleta. Precisamos de uma política pública de mudança do comportamento individual.

VII – Não Ganharás Dinheiro com o Dinheiro dos Outros

Racionalizar os sistemas de intermediação financeira é viável. A alocação final dos recursos financeiros deixou de ser organizada em função dos usos finais de estímulo e orientação de atividades econômicas e sociais, para obedecer às finalidades dos próprios intermediários financeiros. A atividade de crédito é sempre uma atividade pública, seja no quadro das instituições públicas, seja no quadro dos bancos privados que trabalham com dinheiro do público, e que para tanto precisam de uma carta-patente que os autorize a ganhar dinheiro com dinheiro dos outros. A recente crise financeira de 2008 demonstrou com clareza o caos que gera a ausência de mecanismos confiáveis de regulação no setor. Nas últimas duas décadas, temos saltado de bolha em bolha, de crise em crise, sem que a relação de forças permita a reformulação do sistema de regulação em função da produtividade sistêmica dos recursos. Enquanto não se gera uma relação de forças mais favorável, precisamos batalhar os sistemas nacionais de regulação financeira. O dinheiro não é mais produtivo onde rende mais para o intermediário: devemos buscar a produtividade sistêmica de um recurso que é público.

A Coréia do Sul abriu recentemente um financiamento de 36 bilhões de dólares para financiar transporte coletivo e alternativas energéticas, gerando com isto 960 mil empregos. O impacto positivo é ambiental pela redução de emissões, é anti-cíclico pela dinamização da demanda, é social pela redução do desemprego e pela renda gerada, é tecnológico pelas inovações que gera nos processos produtivos mais limpos. Tem inclusive um impacto raramente considerado, que é a redução do tempo vida que as pessoas desperdiçam no transporte. Trata-se aqui, evidentemente, de financiamento público, pois os bancos comerciais não teriam esta preocupação, nem esta visão sistêmica. (UNEP, Global Green New Deal, 2009). Em última instância, os recursos devem ser tornados mais acessíveis segundo que os objetivos do seu uso sejam mais produtivos em termos sistêmicos, visando um desenvolvimento mais inclusivo e mais sustentável. A intermediação financeira é um meio, não é um fim.

Particular atenção precisa ser dada aos intermediários que ganham apenas nos fluxos entre outros intermediários – com papéis que representam direitos sobre outros papéis – e que têm tudo a ganhar com a maximização dos fluxos, pois são remunerados por comissões sobre o volume e ganhos, e geram portanto volatilidade e pro-ciclicidade, com os monumentais volumes que nos levaram por exemplo a valores em derivativos da ordem de 863 trilhões de dólares em junho de 2008, 15 vezes o PIB mundial. A intermediação especulativa – diferentemente das intermediação de compras e vendas entre produtores e utilizadores finais – apenas gera uma pirâmide especulativa e insegurança, além de desorganizar os mercados e as políticas econômicas.1

VIII – Não Tributarás Boas Iniciativas

A filosofia do imposto, de quem se cobra, e a quem se aloca, precisa ser revista. Uma política tributária equilibrada na cobrança, e reorientada na aplicação dos recursos, constitui um dos instrumentos fundamentais de que dispomos, sobretudo porque pode ser promovida por mecanismos democráticos. O eixo central não está na redução dos impostos, e sim na cobrança socialmente mais justa e na alocação mais produtiva em termos sociais e ambientais. A taxação das transações especulativas (nacionais ou internacionais) deverá gerar fundos para financiar uma série de políticas essenciais para o reequilíbrio social e ambiental. O imposto sobre grandes fortunas é hoje essencial para reduzir o poder político das dinastias econômicas (10% das famílias do planeta é dono de 90% do patrimônio familiar acumulado no planeta). O imposto sobre a herança é fundamental para dar chances a partilhas mais equilibradas para as sucessivas gerações. O imposto sobre a renda deve adquirir mais peso relativamente aos impostos indiretos, com alíquotas que permitam efetivamente redistribuir a renda. É importante lembrar que as grandes fortunas do planeta em geral estão vinculadas não a um acréscimo de capacidades produtivas do planeta, e sim à aquisição maior de empresas por um só grupo, gerando uma pirâmide cada vez mais instável e menos governável de propriedades cruzadas, impérios onde a grande luta é pelo controle do poder financeiro, político e midiático, e a apropriação de recursos naturais. O sistema tributário tem de ser reformulado no sentido anti-cíclico, privilegiando atividades produtivas e penalizando as especulativas; no sentido do maior equilíbrio social ao ser fortemente progressivo; e no sentido de proteção ambiental ao taxar emissões tóxicas ou geradoras de mudança climática, bem como o uso de recursos naturais não renováveis.2

O poder redistributivo do Estado é grande, tanto pelas políticas que executa – por exemplo as políticas de saúde, lazer, saneamento e outras infra-estruturas sociais que melhoram o nível de consumo coletivo – como pelas que pode fomentar, como opções energéticas, inclusão digital e assim por diante. Fundamental também é a política redistributiva que envolve política salarial, de previdência, de crédito, de preços, de emprego. A forte presença das corporações junto ao poder político constitui um dos entraves principais ao equilíbrio na alocação de recursos. O essencial é assegurar que todas as propostas de alocação de recursos sejam analisadas pelo triplo enfoque econômico, social e ambiental. No caso brasileiro, constatou-se com as recentes políticas sociais (“Bolsa-Família”, políticas de previdência etc.) que volumes relativamente limitados de recursos, quando chegam à “base da pirâmide”, são incomparavelmente mais produtivos, tanto em termos de redução de situações críticas e consequente aumento de qualidade de vida, como pela dinamização de atividades econômicas induzidas pela demanda local. A democratização aqui é fundamental. A apropriação dos mecanismos decisórios sobre a alocação de recursos públicos está no centro dos processos de corrupção, envolvendo as grandes bancadas corporativas, por sua vez ancoradas no financiamento privado das campanhas.

IX – Não Privarás o Próximo do Direito ao Conhecimento

Travar o acesso ao conhecimento e às tecnologias sustentáveis não faz o mínimo sentido. A participação efetiva das populações nos processos de desenvolvimento sustentável envolve um denso sistema de acesso público e gratuito à informação necessária. A conectividade planetária que as novas tecnologias permitem constitui uma ampla via de acesso direto. O custo-benefício da inclusão digital generalizada é simplesmente imbatível, pois é um programa que desonera as instâncias administrativas superiores, na medida em que as comunidades com acesso à informação se tornam sujeitos do seu próprio desenvolvimento. A rapidez da apropriação deste tipo de tecnologia até nas regiões mais pobres se constata na propagação do celular, das lan houses mais modestas. O impacto produtivo é imenso para os pequenos produtores que passam a ter acesso direto a diversos mercados tanto de insumos como de venda, escapando aos diversos sistemas de atravessadores comerciais e financeiros. A inclusão digital generalizada é um destravador potente do conjunto do processo de mudança que hoje se torna indispensável.

O mundo frequentemente esquece que 2 bilhões de pessoas ainda cozinham com lenha, área em que há inovações significativas no aproveitamento calórico por meio de fogões melhorados. Tecnologias como o sistema de cisternas do Nordeste, de aproveitamento da biomassa, de sistemas menos agressivos de proteção dos cultivos etc., constituem um vetor de mudança da cultura dos processos produtivos. A criação de redes de núcleos de fomento tecnológico online, com ampla capilaridade, pode se inspirar da experiência da Índia, onde foram criados núcleos em praticamente todas as vilas do país. O World Economic and Social Survey 2009 é particularmente eloquente ao defender a flexibilização de patentes no sentido de assegurar ao conjunto da população mundial o acesso às informações indispensáveis para as mudanças tecnológicas exigidas por um desenvolvimento sustentável.

X – Não Controlarás a Palavra do Próximo

Democratizar a comunicação tornou-se essencial. A comunicação é uma das áreas que mais explodiu em termos de peso relativo nas transformações da sociedade. Estamos em permanência cercados de mensagens. As nossas crianças passam horas submetidas à publicidade ostensiva ou disfarçada. A indústria da comunicação, com sua fantástica concentração internacional e nacional - e a sua crescente interação entre os dois níveis - gerou uma máquina de fabricar estilos de vida, um consumismo obsessivo que reforça o elitismo, as desigualdades, o desperdício de recursos como símbolo de sucesso. O sistema circular permite que os custos sejam embutidos nos preços dos produtos que nos incitam a comprar, e ficamos envoltos em um cacarejo permanente de mensagens idiotas pagas do nosso bolso. Mais recentemente, a corporação utiliza este caminho para falar bem de si, para se apresentar como sustentável e, de forma mais ampla, como boa pessoa. O espectro eletromagnético em que estas mensagens navegam é público, e o acesso a uma informação inteligente e gratuita para todo o planeta, é simplesmente viável. Expandindo gradualmente as inúmeras formas alternativas de mídia que surgem por toda parte, há como introduzir uma cultura nova, outras visões de mundo, cultura diversificada e não pasteurizada, pluralismo em vez de fundamentalismos religiosos ou comerciais.

O fato que mais inspira esperança é a multiplicação impressionante de iniciativas nos planos da tecnologia, dos sistemas de gestão local, do uso da internet para democratizar o conhecimento, da descoberta de novas formas de produção menos agressivas, de formas mais equilibradas de acesso aos recursos. O Brasil neste plano tem mostrado que começar a construir uma vida mais digna para o “andar de baixo”, para os dois terços de excluídos, não gera tragédias para os ricos. Inclusive, numa sociedade mais equilibrada, todos passarão a viver melhor. Tolerar um mundo onde um bilhão de pessoas passam fome, onde 10 milhões de crianças morrem anualmente de causas ridículas, e onde se dilapidam os recursos naturais das próximas gerações, em proveito de fortunas irresponsáveis, já não é possível.

(Escola de Governo - Ladislau Dowbor)

10 de abril de 2010

SOLO ARIDO NA NICARÁGUA

A Nicarágua é a maior das repúblicas da América Central em território, com 130.373 km2, situada entre o Caribe e o Pacífico. Há montanhas vulcânicas ativas paralelas à costa ocidental. O sul é dominado pelos lagos Manágua e Nicarágua. O clima é tropical, com chuvas em maio e outubro. A agricultura é a principal atividade econômica com algodão, café, cana-de-açúcar e frutas como principais exportações. São extraídos ouro, prata e cobre.
A economia nicaragüense é sobretudo agrícola. Os depósitos de material vulcânico enriqueceram o solo, o que torna o país extremamente fértil. Quase a metade do território está coberta por selva. Além disso, o país conta com depósitos de ouro, prata, sal e cobre. Os principais produtos comerciais agrícolas são: café, algodão e banana. Outros cultivos destacados são: cana de açúcar, milho, frutas (laranja, banana e abacaxi), arroz, mandioca, sorgo e feijão.

Nicarágua é um dos primeiros países da América Central em criação de gado; em 2003 o país contava com 3,50 milhões de cabeças de vaca, 4.350 de ovinos, 405.000 de suínos e 6.800 de caprinos.





É de chamar a atenção ver uma foto dessa!!!







8 de abril de 2010

FAZER VALER A PENA

Hoje pela manhã percebi o quanto é importante ter uma idéia e colocar em prática... Muitos de nós em função de infinitas variáveis deixamos de colocar em prática  algo genial! Acredito ser  exatamente isso um dos pontos chaves na definição  de sucesso e  fracasso: a capacidade de colocar em prática uma boa idéia!
Não tenho conhecimento teórico para dissertar uma tese a respeito, mas posso dizer como reajo diante dessa comparação!
Digamos que eu seja uma pessoa de sucesso com o pé no fracasso, em que ao longo da  vida soube aproveitar até a última gota algumas oportunidades  e outras deixou passar como se fosse mais uma opção qualquer! As vezes penso como teria sido se tivesse usufruido de todas, mas logo chego na conclusão de que deveria ter sido assim, exatamente com fiz e como faço até hoje. É dificil colocar algo na balança se somente um lado foi vivido, e mais ainda se vc recebe opinião alheia (ô trem chato é gente dando pitaco na sua vida).
Mas o que me faz sentir uma pessoa de sucesso, é que hoje   não importa o que fiz ou deixei de fazer,  pois o passado já passou e deixou frutos, e o futuro, é algo tão incerto que deve ser construido com cautela e exatamente no tempo de hoje, isso sim é o que  importa atualmente; o HOJE! É nele que  pondero o que está bom ou ruim, é nele que valido meus sonhos, todos os dias, fonte de inspiração para escrever cada página de meu livro, construindo freneticamente histórias de sucesso e  fracasso, mas sempre perante aos meus olhos e nunca perante aos olhos dos outros!
E quanto a transformar idéias geniais em algo concreto ou sonhos em objetivos... deixo como um enorme desafio e o caminho constante para a evolucao de qualquer um que queira passar nessa vida e fazer valer a pena!

Para finalizar, fica um pensamento que acabei de encontrar na net e que tem tudo a ver com o que senti no dia de hoje:

.. Que os sonhos nao te roubem a realidade
mais que a realidade nao te proiba de sonhar
Que o amor nao te faça sofrer
mais que o medo da dor
nao te proiba de amar...
Kathleen

Tks God!

7 de abril de 2010

TIRANDO AS AMARRAS: o lado brega...

Eita que choro até secar lágrima do cutuvelo, rs rs rs ....





A mulher em mim (Roberta Miranda)

Em meu coração
Os amores vem e vão
Quando pude escolher
Me cansei de perder

Não vai ser sempre assim
Não sou tão forte assim
Alguém vou encontrar
E assim se esperar


A mulher em mim
Vai então pedir
Fala de amor
Me faz ser feliz
Porque é assim que eu sou
Ah eu preciso dizer
Que a mulher em mim
Precisa de um homem
Que é você

Quando o mundo for demais
A lua fria e o sol fulgaz
Se quiser se esconder
Eu escondo você

A mulher em mim
Vai então pedir
Fala de amor
Ah me faz ser feliz
Porque é assim que eu sou
Ah eu preciso dizer
Que a mulher em mim
Precisa de um homem
Que é você

Que a mulher em mim
Precisa de um homem
Que é você....

NÃO EXISTE AMOR IMPOSSÍVEL

 
Todo o sentimento é possível, aliás na vida nada é impossível...
Torna-se impossível na medida em que racionalizamos
Impossível devido a fatores externos, e não internos,
Ninguém manda no coração.

Pois o amor é um sentimento. Mesmo que as pessoas
Envolvidas não queiram, ele existe independente
de concretizar-se ou não uma relação a dois.

O amor não é uma coisa palpável que se direciona
para um lado ou para o outro. Existe uma forte empatia.
É um sentimento que não se pode controlar.

Sente-se e ponto final...

O amor é um sentimento sublime que existe latente em
todo ser humano,  é uma energia diferente, sutil.
É o querer ficar juntinho curtir momentos especiais

O puro amor é sentido por pessoas sensíveis com uma visão
diferenciada da vida, que não são materialistas.
Estas vêem além das aparências exteriores, buscam
mais a essência interior do que a exterior.

A essência da alma é eterna a do que corpo é efêmera.

O amor é admiração, companheirismo, cumplicidade,
respeito, lealdade, ternura, tolerância, paciência.
E não somente sexo, posse e interesses variados.

O amor verdadeiro puro é elevado doa, e não espera
retribuição. Mesmo estando longe ama com a mesma
intensidade ou até mais, devido à saudade existente.

Sente se o outro está bem ou não, é um elo muito forte.

O amor existe além da distância.
Existe a sinergia do pensamento que nos une
O sentimento continua existindo mesmo longe
E ainda mais forte, porque existe a lembrança,
daquela pessoa, os bons momentos passados juntos.
O amor existe no coração e mente
Independente de julgamentos

Esta é uma realidade que ninguém pode mudar.
A verdadeira liberdade que Deus nos doou.
E que ninguém pode retirar é a liberdade de amar e pensar.

O amor é forte, independente e leal.
O amor não é paixão e posse
quando se ama verdadeiramente se necessário
liberar-se o outro para que seja feliz  se for o caso

É difícil? Sim, claro que é difícil, mas quando se ama
o desejo é sempre ver o outro feliz
O amor continua forte e independente.

O ideal é que estejamos juntos de quem amamos
O mais importante é que os dois se amem verdadeiramente
e sejam felizes juntos, se contudo não existe essa possibilidade
que conservemos esse sentimento sempre puro integral guardado
na alma e no coração. O sentimento é eterno.

Isso é o amor verdadeiro...

Créditos: www.recantodasletras@uol.com.br

.... que digam meus grandes amores!  =)